sábado, 10 de março de 2012

bão também

                             Voce só descobre os verdadeiros amigos, quando, ao invés de ajudá-los, você, pede ajuda.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

MInhas Magoas....Minha Vitória...

A vida é cheia de percalços. Ufa... que verdade... Pessoas que você nem imagina, que pudesse colocar pedras em seu caminho, aparecem de repente, colocando ´´pregos´´... e mais adiante, áquelas que você jamais imaginou, estarem de seu lado, estão retirando, pregos, e qualquer entulho do seu caminho, e te ajudando a percorrê-lo,com tranquilidade.

Recentemente, um amigo perdeu a esposa,em uma guerra contra o cancer.Escrevi para ele...Deus está presente em nossa vida em todos os momentos....Mas nós só nos lembramos D`ELE,quando estamos em apuros.Desejei ao meu amigo, muita Paz, e confiança em Deus,e que toda a FORÇA DIVINA, estivesse presente com ele.

Mas, as mágoas, não desaparecem, como num piscar de olhos. É preciso muita confiança, e força de vontade, para superar os desafios do dia a dia.Um dos tópicos mais interessante, seria você esquecer,mesmo que momentaneamente, os fatos que te trazem recordações negativas. Fácil ?...Não... Mas você pode tentar.Olhando para as nuvens, enquanto uma nuvem passa por cima da outra,formando inúmeros desenhos,ás vezes conhecidos, outros até inimaginaveis, temos a sensação de que momentaneamente os nossos problemas ´´sumiram´´.

Vão reaparecer ?... Sim..;Afinal, quem não tem problemas...Mas se as nuvens, aparecerem novamente, ou se uma cachoeira se fizer presente, podemos contemplar os seus movimentos, talvez até de luta, para cair no abismo, onde formariam uma grande cascata.

Muitas vezes, esquecemos, que somos observados como uma grande nuvem, ou uma grande cascata, e nos ocultamos em uma penumbra, ou em um pequeno redemoinho.Evidentemente, que para os nossos malfeitores, a melhor forma, seria a nossa ocultação, mas para nós,que acreditamos na capacidade da superação,uma grande nuvem, ou uma grande cascata, seriam a nossa redenção.

domingo, 11 de setembro de 2011

exploração...

Como até hoje,conseguem explorar pessoas incautas,e simples.Quando voce oferece um plano se seguro para um cliente,ele muitas vezes se julga inteligente,e retruca, dizendo que jamais faria um seguro para o ´´ricardão´´.

Ora, pesquisas realizadas em vários bancos,descobriram que com o mesmo preço cobrado por uma funerária (que não possui nenhuma autorização do bacen, para negociar planos) fica no mesmo preço, ou até mais caro,que um plano de seguro bancario.

E ainda, no caso da funerária, é apenas o plano funerário,que oferece caixão,coroa de flores,e espaço no necrotério,com algum lanche para os familiares. No caso dos bancos,esta parte do funeral está toda coberta,e ainda existe uma indenização para os parentes,destinada a quitação de dividas e outras que o morimbundo deixou. Planos de 20,30;ou 40 reais mensais possuem muito mais cobertura e garantias,oferecidas pela funerária,que ás vezes já nem existe,quando o beneficiario deixa de existir.

Coisas,que deveriam ser fiscalizadas pelo Bacen,evitando prejuizos ao pobre,que muitas das vezes adquire uma cota,pensando em não deixar despesas para os seus descendentes,consome boa parte de seus rendimentos, oferecendo juito pouco em troca das mensalidades cobradas.

domingo, 10 de julho de 2011

Arquivos IV

Passei a trabalhar no Banco Itaú, em 2000.O Itaú, havia comprado o Bemge em 1998,em um leilão,transmitido pela Rede Minas de Televisão,onde após a abertura dos envelopes,a disputa foi presencial,entre Bradesco e Itau.Assisti a tudo, e lógicamente torcendo pelo Itaú,uma vez que o Bradesco havia adquirido o Banco Credireal, também do Governo de Minas, e demitido todos os funcionários.

Após a aquisição, iniciou-se as fusões,primeiramente nas agencias maiores, ficando as menores para o final. Finalmente em 2000, a Agencia de Barão de Cocais, onde eu trabalhava, foi transformada em Banco Itaú.Totalmente diferente do Bemge... A gente que estava acostumado a trabalhar com um computador para dois ou treis funcionários, logo descobrimos, que teriamos um computador para cada funcionário.

Mas não tardaram as Metas. E o programa Agir,destinados a resultados do Banco Itaú, começou a todo vapor.Até que um dia, recebi pelo malote,uma correspondencia do Superintendente,com a seguinte inscrição, em caneta (pincel atomico) FFC. Não conhecia os códigos do Itaú,e por isso não dei atenção aos significado das letras.Mas não tardou o descobrimento... Em uma reunião, uma colega que havia recebido a mesma mensagem, perguntou para o chefe-superintendente-o significado do FFC,e ele prontamente respondeu.... é Favor Falar Comigo.

A partir desta, descobri que havia mudado de empresa,e que a nova empresa também trabalhava por códigos. Hoje, já em final de carreira, relembro a trajetória de colegas que compartilharam trabalhos no Bemge e no Itaú,e vejo que poucos, mas muito poucos suportaram as pressões que foram impostas pelo novo empregador,e que permanecem até hoje, aliás, muito mais fortes.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Arquivos III

Quando saí de Alvinópolis,tinha duas propostas: ou assumiria a Agencia de Ponte Nova,uma das maiores da região,ou poderia mudar de chefia, e galgar novos horizontes. Optei por Conselheiro Lafaiete,um dos sonhos de minha mãe, por estar perto de Congonhas,cidade que ela gostaria de morar.

Não tive muitas dificuldades,uma vez que o sistema adotado, era o mesmo de Alvinópolis,com relação aos processamentos de documentos.Obviamente,que o convivio com pessoas diferentes,clientela diferente,a obrigação de formar novos profissionais para trabalharem na empresa,pesaram,mas consegui superar e pelo periodo de 03 anos que fiquei na agencia,consegui uma grande evolução.Evolução esta,que levou o meu chefe a me transferir para Itabira,onde havia problemas de administração

Resolvidos os problemas de Itabira, em mais ou menos dois anos e meio,mais um problema veio á tona. Assumir a agencia de Ipatinga,a maior da região,com 60 funcionários, á epóca, e problemas pipocando por todos os lados. Lá vamos nós, conhecer o primeiro computador que foi instalado em uma agencia do interior de Minas. Tratava-se de um modelo,parecido com uma geladeira de quarto, ou seja, um frigobar, com 03 gavetas centrais.

Pela manhã, recebia via malote o diskete contendo os saldos atualizados do dia anterior,inseria na primeira gaveta,e na segunda gaveta( a do meio) inseria o disquete da agencia,para ser atualizado.Se o diskete, não desse problema,continuavamos a operação. caso contrário,tinha um diskete reserva, para ser acionado.Tendo resolvido estes procedimentos, retira´va-se o diskete da primeira gaveta,e transferia para a terceira,com a finalidade de cópiar o movimento do dia,feito unica e exclusivamente pelas máquinas de caixa.Ao final do dia, este diskete era remetido para o Centro Operacional de Rede em Bhte, para ser atualizado pela compensação.

A partir daí, começamos a trabalhar em computadores também interligados ao computador central da agencia, pois inexistia links para transmissões. Com o inicio da telefonia celular, tornou-se possivel a criação de linhas de dados,o que aumentou consideravelmente o tráfico de informações e passamos a ficar on-line em alguns periodos, o que mais tarde, tornou-se obrigação de todas as grandes empresas.

No próximo comentário, algumas considerações sobre a mudança de emprego....até lá..

domingo, 26 de junho de 2011

Arquivos II

....Que alegria,quando comecei a trabalhar com as Audit´s,400.
A máquina era um computador moderno para a época.Era só digitar o saldo anterior,os lançamentos (débito ou crédito),e a máquina imprimia o saldo,além de fornecer a fita dos lançamentos diários,possibilitando melhor e mais rápido o fechamento diário...isto, se não houvesse pique de energia elétrica.Quando a energia caía, os saldos ficavam comprometidos.

Tempos depois, foi a vez do inicio da era da informática.Enviava-se os documentos diários para o ``CPD´´(centro de processamento de dados),em BHte, e semanalmente,recebiamos o slip,com o saldo atualizado dos clientes,mas os lançamentos continuavam manuais.O slip passou a ser diário,oferecendo maior comodidade e conforto aos funcionários e clientes. Os outros serviços, ainda continuavam manuais,tais como os lançamentos diários(copiados com gelatina),as apurações de lucros ou prejuizos,os lançamentos das contas internas, e os empréstimos,com notas promissórias e contratos datilografados na agencia.

O que era bom náquela época,era a confiança depositada pelos clientes,nos funcionários e na instituição financeira,que mesmo sem conferir extratos,davam como certo os lançamentos efetuados em suas contas.Coisa rara hoje em dia,que mesmo podendo ser acompanhada pelo computador,ou pelos extratos nos caixas 24 horas,existem clientes que questionam até lançamentos feitos,ou autorizados pelos mesmos, através de cartão e senha eletronica.Alguns dias atrás,um cliente me questionou,se o banco não se responsabilizaria por lançamentos feitos em sua conta,com seu cartão e senha,e que supostamente teria sido feito pelo filho da vitima. Ora, se voce, entrega cartão e senha para alguem, é o mesmo que deixar a chave de sua casa com outra pessoa, e depois reclamar que a policia não agiu...
No próximo arquivo, vou falar de meu primeiro computador...aguarde.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Arquivos.....I

Não tenho nenhum interesse pessoal, em divulgar memórias.Principalmente, ás minhas. Mas fui incentivado por um colega de trabalho, a pelo menos registrar alguns fatos. Este colega,que ocupa cargo de direção na Empresa,possui apenas 10 anos de emprego, nunca imaginou, ou imaginava, o que eu lhe contei de histórias vividas na empresa,que trabalho até hoje. O referido colega, se assustou, e muito, quando me relatou que em uma viagem ficou sem o sinal em seu celular,e teve vários problemas.Quando eu lhe disse,que no meu inicio de carreira,inexistia celular, computador,e telefone fixo, era artigo de luxo(poucos tinham),ele resolveu me questionar, como os serviços eram feitos.

Quando lhe expliquei o funcionamento de uma agencia bancaria,sem o computador,o colega exigiu,que eu escrevesse sobre estes fatos, pois a geração atual, nem imagina viver sem celular, computador, not books, ipod, etc etc.

Comecei falando, do Contas Correntes,das cartolinas,das canetas (pretas e vermelhas-saldo credor e saldo devedor)do mais e menos,dos calculos manuais dos juros,das máquinas Burrougs(gentilmente chamadas de burronas), das Olivetti de escrever e de somar, das Notas Promissórias, datilografadas uma a uma,dos registros contabéis em grandes Diários, copiados com Gelatina,e sobretudo das metas inexistentes.Apenas se cobravam resultados positivos,calculados obviamente em cima dos spreeads gerados pelos produtos vendidos, tais como emprestimos,aplicações,e seguros.

Falei, que inexistia inflação, em 1975, e que depois passamos por um periodo turbulento, com inflação acima de 100%,e hoje retornamos básicamente ao mesmo cenário de quando iniciei minhas atividades bancarias. A diferença atual, é que os banqueiros, a exemplo dos comerciantes, exigiam um retorno de capital na faixa de 30%, ou seja, para cada 100,00 investidos,contentavam-se com 30,00 de retorno, e hoje a faixa está entre 55 e 60%. Ou seja, para cada 100,00 investidos,o retorno exigido é de 60,00.Muito alto para a economia estavél, mas, meta dos banqueiros e de alguns empresários, e até do governo em cima de alguns incautos contribuintes.

No Próximo comentário, vou falar dos progressos obtidos com as Audit´s 400... até lá.