quarta-feira, 22 de junho de 2011

Arquivos.....I

Não tenho nenhum interesse pessoal, em divulgar memórias.Principalmente, ás minhas. Mas fui incentivado por um colega de trabalho, a pelo menos registrar alguns fatos. Este colega,que ocupa cargo de direção na Empresa,possui apenas 10 anos de emprego, nunca imaginou, ou imaginava, o que eu lhe contei de histórias vividas na empresa,que trabalho até hoje. O referido colega, se assustou, e muito, quando me relatou que em uma viagem ficou sem o sinal em seu celular,e teve vários problemas.Quando eu lhe disse,que no meu inicio de carreira,inexistia celular, computador,e telefone fixo, era artigo de luxo(poucos tinham),ele resolveu me questionar, como os serviços eram feitos.

Quando lhe expliquei o funcionamento de uma agencia bancaria,sem o computador,o colega exigiu,que eu escrevesse sobre estes fatos, pois a geração atual, nem imagina viver sem celular, computador, not books, ipod, etc etc.

Comecei falando, do Contas Correntes,das cartolinas,das canetas (pretas e vermelhas-saldo credor e saldo devedor)do mais e menos,dos calculos manuais dos juros,das máquinas Burrougs(gentilmente chamadas de burronas), das Olivetti de escrever e de somar, das Notas Promissórias, datilografadas uma a uma,dos registros contabéis em grandes Diários, copiados com Gelatina,e sobretudo das metas inexistentes.Apenas se cobravam resultados positivos,calculados obviamente em cima dos spreeads gerados pelos produtos vendidos, tais como emprestimos,aplicações,e seguros.

Falei, que inexistia inflação, em 1975, e que depois passamos por um periodo turbulento, com inflação acima de 100%,e hoje retornamos básicamente ao mesmo cenário de quando iniciei minhas atividades bancarias. A diferença atual, é que os banqueiros, a exemplo dos comerciantes, exigiam um retorno de capital na faixa de 30%, ou seja, para cada 100,00 investidos,contentavam-se com 30,00 de retorno, e hoje a faixa está entre 55 e 60%. Ou seja, para cada 100,00 investidos,o retorno exigido é de 60,00.Muito alto para a economia estavél, mas, meta dos banqueiros e de alguns empresários, e até do governo em cima de alguns incautos contribuintes.

No Próximo comentário, vou falar dos progressos obtidos com as Audit´s 400... até lá.

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