domingo, 26 de junho de 2011

Arquivos II

....Que alegria,quando comecei a trabalhar com as Audit´s,400.
A máquina era um computador moderno para a época.Era só digitar o saldo anterior,os lançamentos (débito ou crédito),e a máquina imprimia o saldo,além de fornecer a fita dos lançamentos diários,possibilitando melhor e mais rápido o fechamento diário...isto, se não houvesse pique de energia elétrica.Quando a energia caía, os saldos ficavam comprometidos.

Tempos depois, foi a vez do inicio da era da informática.Enviava-se os documentos diários para o ``CPD´´(centro de processamento de dados),em BHte, e semanalmente,recebiamos o slip,com o saldo atualizado dos clientes,mas os lançamentos continuavam manuais.O slip passou a ser diário,oferecendo maior comodidade e conforto aos funcionários e clientes. Os outros serviços, ainda continuavam manuais,tais como os lançamentos diários(copiados com gelatina),as apurações de lucros ou prejuizos,os lançamentos das contas internas, e os empréstimos,com notas promissórias e contratos datilografados na agencia.

O que era bom náquela época,era a confiança depositada pelos clientes,nos funcionários e na instituição financeira,que mesmo sem conferir extratos,davam como certo os lançamentos efetuados em suas contas.Coisa rara hoje em dia,que mesmo podendo ser acompanhada pelo computador,ou pelos extratos nos caixas 24 horas,existem clientes que questionam até lançamentos feitos,ou autorizados pelos mesmos, através de cartão e senha eletronica.Alguns dias atrás,um cliente me questionou,se o banco não se responsabilizaria por lançamentos feitos em sua conta,com seu cartão e senha,e que supostamente teria sido feito pelo filho da vitima. Ora, se voce, entrega cartão e senha para alguem, é o mesmo que deixar a chave de sua casa com outra pessoa, e depois reclamar que a policia não agiu...
No próximo arquivo, vou falar de meu primeiro computador...aguarde.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Arquivos.....I

Não tenho nenhum interesse pessoal, em divulgar memórias.Principalmente, ás minhas. Mas fui incentivado por um colega de trabalho, a pelo menos registrar alguns fatos. Este colega,que ocupa cargo de direção na Empresa,possui apenas 10 anos de emprego, nunca imaginou, ou imaginava, o que eu lhe contei de histórias vividas na empresa,que trabalho até hoje. O referido colega, se assustou, e muito, quando me relatou que em uma viagem ficou sem o sinal em seu celular,e teve vários problemas.Quando eu lhe disse,que no meu inicio de carreira,inexistia celular, computador,e telefone fixo, era artigo de luxo(poucos tinham),ele resolveu me questionar, como os serviços eram feitos.

Quando lhe expliquei o funcionamento de uma agencia bancaria,sem o computador,o colega exigiu,que eu escrevesse sobre estes fatos, pois a geração atual, nem imagina viver sem celular, computador, not books, ipod, etc etc.

Comecei falando, do Contas Correntes,das cartolinas,das canetas (pretas e vermelhas-saldo credor e saldo devedor)do mais e menos,dos calculos manuais dos juros,das máquinas Burrougs(gentilmente chamadas de burronas), das Olivetti de escrever e de somar, das Notas Promissórias, datilografadas uma a uma,dos registros contabéis em grandes Diários, copiados com Gelatina,e sobretudo das metas inexistentes.Apenas se cobravam resultados positivos,calculados obviamente em cima dos spreeads gerados pelos produtos vendidos, tais como emprestimos,aplicações,e seguros.

Falei, que inexistia inflação, em 1975, e que depois passamos por um periodo turbulento, com inflação acima de 100%,e hoje retornamos básicamente ao mesmo cenário de quando iniciei minhas atividades bancarias. A diferença atual, é que os banqueiros, a exemplo dos comerciantes, exigiam um retorno de capital na faixa de 30%, ou seja, para cada 100,00 investidos,contentavam-se com 30,00 de retorno, e hoje a faixa está entre 55 e 60%. Ou seja, para cada 100,00 investidos,o retorno exigido é de 60,00.Muito alto para a economia estavél, mas, meta dos banqueiros e de alguns empresários, e até do governo em cima de alguns incautos contribuintes.

No Próximo comentário, vou falar dos progressos obtidos com as Audit´s 400... até lá.

domingo, 19 de junho de 2011

Galo Indio.....O prefeito

Quando houve a eleição municipal,incentivei várias pessoas a votar no Galo Indio.Por ser um concorrente do Milton,que aliás em seu primeiro mandato,superou as expectativas,mas ficou um pouco acefalo em seu segundo mandato,e contrariou vários interesses,deixando de realizar várias obras na cidade,e priorizando seus familiares para a distribuição de recursos municipais(ex-Fornecedor oficial da prefeitura,no caso de generos alimenticios,foi o super mercado dos parentes)

Mas, várias pessoas me perguntaram,se o voto em branco ficaria para alguém.Eu respondia que, se vc não gosta de um candidato,no caso o Milton, vc têm de votar no outro,(Galo Indio),pois somente assim vc vai exercer a sua cidadania,e ainda ´´dispensar``,o candidato que vc não gosta.
Mas, sinceramente,pelos aliados politicos,pelo seu conhecimento em politica,pelo seu passado,tanto como vereador,como assessor de vários politicos,acreditei em uma administração não somente focada em saúde,mas em todos os setores municipais.

Acreditei no asfaltamento da estrada,ligando Alvinópolis a Catas Altas,o que aliás trará para a cidade um grande foco em turismo,que hoje passa fora da cidade.O Vale do Aço,para ir a Ouro Preto/Mariana,necessáriamente passa por Barão de Cocais,quando poderia passar por Alvinópolis,aumentando a arrecadação com o turismo.
Acreditei,também que teriamos uma faculdade,para evitar as viagens dos Alvinopolenses,que desejam fazer um curso Superior.Acreditei em uma Agencia do Inss,para evitar que os pobres velhinhos tivessem de deslocar até João Monlevade,ou outras cidades,para resolverem seus problemas.

Enfim, acreditei em uma administração que buscasse um maior foco para uma cidade Micro Polo Regional(Alvinópolis,Dom Silvério,Sem Peixe,Barra Longa,Rio Doce),ao invés de se comparar a estas micro-cidades. Na próxima eleição, sem duvida,deveremos repensar no voto,e buscar alguém que realmente esteja comprometido com a cidade.Não adianta prometer...Todos prometem...o dificil é realizar o que prometem,e neste caso somente o eleitor,poderá decidir quem vai buscar o melhor para a comunidade.

sábado, 4 de junho de 2011

RECADO...PARA O FESTIVAL

Somente,quem nao entende de promoções culturais,colocaria a apresentação de um Festival da Canção, em praça pública. Sem acústica nenhuma,sem nenhum conforto para os admiradores e público especializado,o festival realizado em uma praça pública perde substancialmente a sua qualidade, e acaba virando um show de gosto duvidoso,admirado apenas pelos donos de botecos, que sem nenhum investimento, vão faturar com a sua realização.

Não sei, realmente a quem interessa a realização do festival, fora da quadra do colégio Professor Candido Gomes. Já foi realizado no Parque de exposições, com o número infimo de participantes,no Alvinopolense, sem o número de participantes previstos na expectativa,e principalmente na praça São Sebastião, com a participação de um bom público, porém sem nenhum interesse em festival, conforme já presenciei.

Em se tratando de um dos mais antigos festivais de Minas GeraIS, talvez seria interessante, associa-lo ao Festival de Boa Esperança,tornando-o em um pré festival, com ambito nacional.Uma pré seleção em Alvinopolis,com vistas á classificação ao Festival do Lamartine Babo, em Boa Esperança traria sem sombra de dúvidas um grande incentivo ao festival local.

Outra coisa interesante, é com a data a ser realizada o festival.Mes de outubro, está totalmente fora do calendario Nacional.Será, que os administradores de Alvinopolis,e os realizadores do Festival, so pensam, olhando para o próprio umbigo? Será que Alvinópolis,não está e nun ca estará participando do contexto regional, mineiro ou nacional
, dos eventos culturais? Dificil de acreditar, mas os politicos da cidade aó administram olhando para o futuro proprio??. Então vamos parar de votar, e deixaR os candidatos tomarem posse, apenas pela idade...